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Primeiro a definição de uma amiga, é a que mais gosto: "Ele tem nome de poeta, nome de antropólogo, nome de pensador... Entre eles, além do nome, tem o lado gauche... pois bem enfatizou o poeta as premonições de um anjo torto...”Vai, Carlos! Ser gauche na vida”... Afeito às discussões de buteco, de cantina e também de salas de reunião! Companheiro reveilons e dancinhas, sambinhas e muito mais!" Outra definição poderia ser a profissional Possuo graduação em ciências sociais pela UFMG(2005). Sou Mestre em Antropologia por esta mesma Universidade. Pesquisador do Núcleo de Estudos Quilombolas da FAFICH/UFMG, onde desenvolvo pesquisas em elaboração de laudos antropológicos referentes aos territórios de populações Quilombolas. Tenho interesses em teoria antropológica participação juvenil, processo educativo, participação social, cidadania e patrimônio intangível e populações afro-brasileiras. Mas, sou mesmo um belo horizontino, antropólogo, cruzeirense que gosta muito de conversar com os amigos, de música, cinema e cerveja.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Eu quero uma casa no campo

domingo, 24 de maio de 2009

Eu quero uma casa no campo


O Zé Rodrix se foi. Mais um que vira estrela. O segundo obituario deste bolog nos últimos dias. Zé Rodrix, Sá e Guarabira formaram um trio fabuloso responsável pelo que ficou conhecido como rock rural. Ou mesmo rock mineiro (ainda que Rodrix fosse paulista).


Enfim uma grande perda. Um grande músico, um grande letrista. Ultimamente o trio vinha sendo reforçado por um parceiro das antigas, o também ótimo Tavito.


Abaixo (no próximo post) uma apresentação dos quatro. Linda!!!




Como disse minha amiga Ana Tereza "uma tristeza" . Ana sabe do que fala. Ela é daquelas fãs de ir a todos os shows e que inclusive convivia com o trio (pois essa é outra das carcterísticas dos grandes artistas) a simplicidade para manter contato com os fãs e mesmo frequentar bares e manter ligação com estes. Um tipo diferente de artista que não se considera maior ou melhor que seu público mas sim interlocutores desses. Abaixo em homenagem a Ele e a mim: Caso no Campo: Zé e Tavito compôs a música que queria ter composto e que melhor me define.




Eu quero uma casa no campo


Onde eu possa compor muitos rocks rurais


E tenha somente a certeza


Dos amigos do peito e nada mais


Eu quero uma casa no campo


Onde eu possa ficar no tamanho da paz


E tenha somente a certeza


Dos limites do corpo e nada mais


Eu quero carneiros e cabras pastando solenes


No meu jardim


Eu quero o silêncio das línguas cansadas


Eu quero a esperança de óculos


Meu filho de cuca legal


Eu quero plantar e colher com a mão


A pimenta e o sal


Eu quero uma casa no campo


Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé


Onde eu possa plantar meus amigos


Meus discos e livros


E nada mais


Falar o quê mais lindo, lindo. É isso, somente isso que quero: amigos do peito, um filho de cuca legal e que eu possa plantar meus amigos, discos e livros e nada mais, sim quero tbém o silêncio das línguas cansadas, e como diria o Caetano de outrora dos purechas. Afinal sem amizade música e livros é impossível viver. Acho que quem me conhece realmente me identifica nessa música.


Postado por Carlos Eduardo às 15:51 0 comentários Links para esta postagem


Marcadores: musica, Zé Rodrix

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